quarta-feira, 22 de junho de 2011

Coimbra

Para sempre, ligada a Coimbra - 28/05/2011
O prazer de chegar! 28/05/2011 (Céu)
Para lá das pontes, avista-se o "meu" bairro - 28/05/2011 (Céu)




Não tenho tempo para desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão e do entendimento entre as pessoas”     
                                                                                     (Elis Regina)

Os Amigos são um dos meus pilares.
Bússola para que não me desvie do essencial nesta caminhada.

É sempre com o coração cheio de ternura que regresso a Coimbra.
Deixou-me marcas viver lá 7 anos da minha vida …
Nem sempre felizes, nem sempre tranquilos, mas sempre intensos.
Foi em Coimbra que conheci pela primeira vez e na primeira pessoa, o cancro.
Tinha 40 anos, muitos sonhos e alguns projectos.
Fora viver para Coimbra exactamente por um deles.

Mas foi também ali que, devido à competência de alguns médicos, nomeadamente o Sr. Prof. Júlio Leite, venci a primeira batalha contra a doença maldita  (anos mais tarde, já em Lisboa, voltaria a sofrer outro rude golpe, com uma agressiva recaída).

Nesses tempos de batalha e de projectos, entraram na minha vida alguns dos meus melhores amigos.
Estiveram comigo.

Ao meu lado.

Do meu lado.
Até hoje!

(E saí de Coimbra,  já lá vão 16 anos !…)
É por isso que me comovo sempre que regresso à cidade.

É por isso que me emociono sempre que oiço o seu fado!
É por isso que fico sem palavras, como uma criança que aprendeu há pouco a falar, sempre que esses amigos me acarinham e me tratam com desvelos.

A cidade é linda.
Está cada vez mais linda!

E apetecível.
Recentemente, revi-a e a alguns dos meus amigos.

Fiquei de alma cheia!
De vez em quando preciso de beber desta fonte.

Sentir  essa brisa refrescante.
É esta a força da gente.

É esta a força da Amizade.
São estas algumas das lições de Coimbra!

Céu








2 comentários:

Isa Maria disse...

lindas palavras. vale a pena vir aqui visitar-te. jinhos.

calhabécirculação disse...

Coimbra, terra de encantos
Fundo mistério é o seu!
Chega a ter saudades dela
Quem nunca nela viveu...