quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Estrada



Ao encontro do meu Sul
 Estrada (Céu, 2011)

 

Um céu por limite

Estrada (Céu, 2011)





 
O meu caminho é a estrada da vida.

A estrada onde se entrecruzam as emoções e a razão.




 

Cântico Negro de José Régio (Interpretado por João Villaret)




Vou por aqui !



Céu

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Amar o Silêncio

Sob o céu da minha Aldeia

Oura (Céu, 2009)


Em 2009, sentada nas traseiras da casa lá da Aldeia, quase me ouvia a pensar.

Sentia a paz, o crescer do sonho e a alegria de estar comigo.

Lembro-me de tirar esta foto e procurar em mim palavras que me trouxessem à lembrança o poema de Neruda: "Peço Silêncio".

O resultado não foi bem conseguido e "rabisquei" as palavras que agora vos deixo:
 

Aprendi a amar o silêncio.
O silêncio diz muito,
Por vezes, diz tudo!
O sentimento é mudo.
Sente-se,
amando.
Não se diz em palavras de "dizer"...
(Mas diz-se!)
Gosto de palavras,
mas amo o silêncio!
Quero as pedras caladas e nuas,
a terra molhada, com cheiro bravio e húmido.
Um céu carregado de "sons"... de outro mundo.
Quero o silêncio terno de uns olhos doces,
quero o teu abraço à chegada,
os teus braços que me apertam devagar,
em silêncio.


Céu


E agora, as palavras do Mestre...


Pido Silêncio, Pablo Neruda





Um poema de Vida !!









sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Poemas com mar ao fundo

A hora das gaivotas na praia da Caparica  (Céu, 2011)






Dantes havia homens que
se retiravam para o deserto.
Para melhor se conhecerem,
para comunicarem com Deus,
mas nenhum - penso - para
conhecer o deserto.
Alimentavam-se de mel
e gafanhotos,
quando não jejuavam.

Agora foi o deserto que
se instalou entre nós.

E os seus desígnios
não são menos obscuros.



Jorge Sousa Braga
 Poeta e Médico