Oura, Vidago, 2009
"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios."
Paul Auster
Uma coisa é certa: mesmo que não queiramos, mesmo que não pensemos, voltamos sempre à terra onde nascemos.
Nem sempre podemos fazê-lo visitando-a, mas, mesmo à distância, há muitas maneiras de matar saudades.
Hoje, aqui em Pamplona, entre um exame médico e outro, veio-me à memória esta foto da minha terra, da minha casa.
À janela, eu e a minha sobrinha sorrimos para o futuro...a partir das nossas raízes.
O percurso é difícil e tem sido duro, como são os calhaus de granito e xisto das terras transmontanas.
É aí que vou buscar a inspiração e a força, para a minha vida, para a minha luta.
E para a minha vitória.
Pamplona, 12 de Janeiro de 2011
MC
MC
2 comentários:
Que lindas que vocês estão. As nossas raízes serão sempre uma parte de nós que jamais serão esquecidas, mesmo que o queiramos. E já conheço essa janelita. Jinhos
Força!
PM
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