"Este Trás-os-Montes da minha alma! Atravessa-se o Marão,
e entra-se logo no paraíso"
(Miguel Torga)
Querer
Sem cinzel se esculpe uma paixão
Na granítica rocha transmontana.
É bastante o pulsar do coração
... Tomado pela melancolia
Do espaço montanhês
Que assalta a cada dia
Quem, como tu, cismontana
De longe ouves e vês
Os pássaros a cantar
A bruma do alvorecer
O latir aos lobos e o borbulhar
Da água das ribeiras a correr.
(PM)
Poema da autoria de um grande amigo e dedicado a todas as cismontanas.