Gaivotas planando sobre o rio
Tejo (Céu, 2012) |
Mia Couto, in PENSAGEIRO FREQUENTE, (Caminho, 2010)
Às vezes ficamos imóveis.
Parados.
Anémonas na praia...
distante(s)
Doentes da vontade.
Dolentes.
Nada nos move.
Nada nos apetece.
Ficamos expectantes,
espectadores de um estranho bailado.
De uma dança que não nos pertence.
E faz frio!
Faz frio, estando calor...
E, por isso, às vezes, ficamos imóveis.
Quietos,
"mudos como os espelhos"
"Não sei dizer o que sinto, sinto e não falo"
(Fernando Pessoa)
Céu
1 comentário:
é bom provar o mel de ilhas guardadas na memória, mas é melhor ainda respirar o presente e ter fé no futuro. E a minha amiga Céu consegue, felizmente, o pleno.
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