Sob o céu da minha Aldeia
Oura (Céu, 2009) |
Em 2009, sentada nas traseiras da casa lá da Aldeia, quase me ouvia a pensar.
Sentia a paz, o crescer do sonho e a alegria de estar comigo.
Lembro-me de tirar esta foto e procurar em mim palavras que me trouxessem à lembrança o poema de Neruda: "Peço Silêncio".
O resultado não foi bem conseguido e "rabisquei" as palavras que agora vos deixo:
Aprendi a amar o silêncio.
O silêncio diz muito,
Por vezes, diz tudo!
O sentimento é mudo.
Sente-se,
amando.
Não se diz em palavras de "dizer"...
(Mas diz-se!)
Gosto de palavras,
mas amo o silêncio!
Quero as pedras caladas e nuas,
a terra molhada, com cheiro bravio e húmido.
Um céu carregado de "sons"... de outro mundo.
Quero o silêncio terno de uns olhos doces,
quero o teu abraço à chegada,
os teus braços que me apertam devagar,
em silêncio.
Céu
E agora, as palavras do Mestre...
Pido Silêncio, Pablo Neruda
Um poema de Vida !!
3 comentários:
sempre bonito Céu. Continua que a escrita nesceu contigo.
jinhos
Contagiantes estas paixões - pelos silêncios criadores - do mestre e da discípula.
...não se silencia um abraço?
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